[MUSCULARIZANDO] - DESVENDANDO A FOME: REALIDADE E EMOÇÃO


DESVENDANDO A FOME: REALIDADE E EMOÇÃO

A fome real é uma resposta fisiológica do corpo que indica a necessidade de nutrientes para manter suas funções vitais e fornecer energia. Quando estamos verdadeiramente com fome, o organismo envia sinais ao cérebro para que procuremos alimentos a fim de suprir essa necessidade. Aqui estão alguns sinais de fome real:

Sensação de vazio no estômago: A fome real muitas vezes se manifesta como uma sensação física de vazio ou "borboletas" no estômago.


Baixa energia: Quando o corpo precisa de alimento, é comum sentir cansaço ou falta de energia.

Ruídos no estômago: Os sons gorgolejantes ou borbulhantes no estômago são sinais de que está na hora de comer.

Dor de cabeça: A falta de nutrientes pode levar a dores de cabeça, especialmente se você estiver com fome há um tempo.

Irritabilidade: A fome real pode afetar o humor, deixando a pessoa irritada ou impaciente.


É importante estar atento a esses sinais e não ignorá-los, pois a fome real é essencial para manter a saúde e o bem-estar.



Os Benefícios de Responder à Fome Real Adequadamente

Quando respondemos à fome real de forma adequada, fornecemos ao corpo os nutrientes de que ele precisa para funcionar corretamente. Isso pode resultar em uma série de benefícios, incluindo:

Manutenção do peso saudável: Comer quando estamos com fome e parar quando estamos satisfeitos ajuda a regular a ingestão de calorias e a manter um peso saudável.

Melhora da energia e do humor: Alimentar-se adequadamente proporciona ao corpo a energia necessária para realizar as atividades diárias e ajuda a manter um equilíbrio emocional estável.

Melhora da concentração e produtividade: Ter os nutrientes adequados disponíveis melhora a função cognitiva, o que pode resultar em melhor concentração e desempenho no trabalho ou estudo.

Melhora da saúde geral: Uma dieta equilibrada, que responde adequadamente à fome real, fornece os nutrientes essenciais para a saúde do corpo, incluindo vitaminas, minerais e antioxidantes.



Fome Emocional: O Que É e Como Reconhecê-la

A fome emocional, por outro lado, não está relacionada às necessidades fisiológicas do corpo, mas sim às emoções. É o desejo de comer não porque o corpo precisa de alimento, mas sim para lidar com sentimentos desconfortáveis, como tristeza, estresse, tédio ou solidão. Aqui estão alguns sinais de fome emocional:

Desejo por alimentos específicos: A fome emocional muitas vezes se manifesta como um desejo intenso por alimentos específicos, geralmente os considerados "comfort foods" (alimentos de conforto), como sorvete, chocolate, batatas fritas, entre outros.

Fome súbita: A fome emocional pode surgir repentinamente, sem que tenha se passado muito tempo desde a última refeição.

Comer além da saciedade: Ao contrário da fome real, em que paramos de comer quando estamos satisfeitos, na fome emocional podemos continuar comendo mesmo depois de nos sentirmos cheios.

Sentimento de culpa após comer: Após ceder à fome emocional, é comum sentir-se culpado ou envergonhado por ter comido em excesso.

Não melhorar com a alimentação: Ao contrário da fome real, que é aliviada após comer alimentos nutritivos, a fome emocional geralmente persiste mesmo após a ingestão de alimentos.



Os Malefícios da Fome Emocional e Como Identificá-la

A fome emocional pode ter uma série de efeitos negativos tanto para a saúde física quanto mental. Alguns desses efeitos incluem:

Compulsão Alimentar: A fome emocional pode levar a episódios de compulsão alimentar, nos quais se consome grandes quantidades de alimentos de forma descontrolada.

Aumento de peso: O consumo excessivo de alimentos calóricos durante episódios de fome emocional pode levar ao ganho de peso indesejado.

Problemas de saúde mental: A fome emocional está frequentemente associada a distúrbios alimentares, como compulsão alimentar e transtorno da compulsão alimentar periódica (TCAP), bem como a problemas de saúde mental, como depressão e ansiedade.

Ciclo Vicioso: O uso de comida como uma forma de lidar com emoções pode criar um ciclo vicioso, no qual os sentimentos negativos levam a comer em excesso, o que por sua vez causa mais sentimentos negativos.



Identificar quando estamos experimentando fome emocional pode ser desafiador, mas existem algumas estratégias que podem ajudar a distinguir entre fome real e emocional:

Autoconhecimento: Estar consciente de seus padrões de alimentação e de como você se sente antes, durante e após comer pode ajudar a identificar se está comendo por fome física ou emocional.

Buscar outras formas de lidar com emoções: Em vez de recorrer à comida para lidar com emoções desconfortáveis, busque outras formas mais saudáveis de enfrentar esses sentimentos, como praticar exercícios físicos, meditar, conversar com um amigo ou escrever em um diário.

Pausa antes de comer: Antes de comer, faça uma pausa e questione-se se está realmente com fome física ou se está buscando comida por motivos emocionais.


Dicas para Evitar a Compulsão Alimentar e Promover uma Relação Saudável com a Comida


Coma conscientemente: Preste atenção aos sinais de fome e saciedade do seu corpo e coma de forma consciente, saboreando cada mordida e prestando atenção nas sensações que os alimentos proporcionam.

Planeje suas refeições: Planejar refeições balanceadas e nutritivas com antecedência pode ajudar a evitar a fome emocional e a compulsão alimentar.

Pratique o autocuidado: Dedique tempo para cuidar de si mesmo, praticando atividades que promovam o bem-estar emocional, como meditação, exercícios físicos, hobbies ou passar tempo com pessoas queridas.

Busque ajuda profissional: Se você está lutando para lidar com a fome emocional ou a compulsão alimentar, não hesite em buscar ajuda de um profissional de saúde mental ou um nutricionista especializado em transtornos alimentares.


Fatores que Podem Interferir na Saúde Relacionados à Fome



Além da fome real e emocional, existem diversos fatores que podem interferir na saúde e no bem-estar geral relacionados à alimentação, tais como:

Qualidade da dieta: Uma dieta rica em nutrientes, com variedade de alimentos, é essencial para manter a saúde física e mental.

Estresse: O estresse crônico pode afetar os hábitos alimentares e contribuir para a fome emocional e a compulsão alimentar.

Distúrbios alimentares: Distúrbios alimentares, como anorexia, bulimia e transtorno da compulsão alimentar periódica (TCAP), podem ter sérios impactos na saúde física e mental.

Histórico pessoal e cultural: As experiências passadas com alimentos e as influências culturais podem moldar os hábitos alimentares e a relação com a comida de uma pessoa.


É importante estar ciente desses fatores e buscar estratégias para promover uma relação saudável e equilibrada com a comida.



A fome real e a fome emocional são dois tipos diferentes de fome, cada um com suas próprias características e impactos na saúde. Reconhecer a diferença entre esses tipos de fome e aprender a responder a cada um deles de forma adequada é essencial para promover uma relação saudável com a comida e manter o bem-estar físico e emocional. Ao prestar atenção aos sinais do corpo, buscar formas saudáveis de lidar com as emoções e buscar apoio quando necessário, é possível cultivar hábitos alimentares que promovam a saúde e a felicidade a longo prazo.



Fontes e links úteis

Fontes e links úteis

IMPORTANTE


Referência Bibliografica:
Rolls, B. J. (2000). The role of energy density in the overconsumption of fat. Journal of Nutrition, 130(2), 268S-271S. Macht, M. (2008). How emotions affect eating: a five-way model. Appetite, 50(1), 1-11. Polivy, J., & Herman, C. P. (2002). Causes of eating disorders. Annual review of psychology, 53(1), 187-213. Van Strien, T., & Ouwens, M. A. (2007). Effects of distress, alexithymia and impulsivity on eating. Eating Behaviors, 8(2), 251-257. Dallman, M. F., Pecoraro, N., Akana, S. F., La Fleur, S. E., Gomez, F., Houshyar, H., ... & Manalo, S. (2003). Chronic stress and obesity: a new view of “comfort food”. Proceedings of the National Academy of Sciences, 100(20), 11696-11701. World Health Organization. (2015). Healthy diet. Disponível em: https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/healthy-diet American Psychological Association. (2019). Mindful eating

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